quinta-feira, 17 de setembro de 2009


A MINHA PAZ

Recentemente eu li em algum lugar, pois não é reflexão minha, mas não me recordo onde li, que só conhecemos uma pessoa de verdade quando brigamos, quando nos desentendemos com ela, e lendo o livro dos meus dias, de trás para frente, pude constatar que isso é uma verdade.

O problema real não é o desentendimento em si, até porque isso é natural, principalmente se você convive muito. O que realmente determina se é um desentendimento passageiro ou permanente, e se isso vai acabar ou eternizar nessa relação, são as armas utilizadas enquanto existe esse período de desentendimento, esse período de prova.

Quando as armas são éticas (e não me pergunte exatamente o que é ter ética dentro de uma guerra), tudo passa; mas quando não há ética, nem moral, surgem mentiras que danificam a imagem, e talvez nunca mais a gente acredite.

Mas o que mais me incomoda mesmo é cinismo, fazer-se de bom, quando na verdade, existem segundas intenções por trás de palavras “boas”, aparentemente “normais”.

Deus me deu esperteza e discernimento!

Enfim, tudo isso faz parte. Estamos aqui pra enfrentar isso, talvez, a vida inteira. Estou em paz! Mas também estou preparado porque sei que sempre vai ter alguém tentando abalar essa minha paz.

Que bom que tenho consciência. E que me perdoem aqueles que já machuquei um dia.

DANIEL BEDOTTI SERRA

16 comentários:

Wagner Kern Velasques Jr. disse...

Daniel,

Ame, perdoe e faça a sua parte. As pessoas nos surpreendem de forma boa ou de forma ruim. Vc é e tem que ser maior do que tudo e todos.

Estou com vc.

Abs

Tainá disse...

Acho que as armas são éticas quando são verdades, porque as verdades às vezes são verdadeiras armas, com as quais somos capazes de machucar, e muito, mas, por mais que machuque, não deixa de ser um desabafo e uma oportunidade de crescimento. São armas que, vencidas, simplesmente se dissipam - não que eu pense que elas devem ser usadas dessa forma, mas acontece. Já atacar uma pessoa com mentiras, pra mim não tem justificativa, assim como lançar uma bomba atômica e devastar uma nação. E sobre o cinismo, também me incomoda e, o mais engraçado (se não for trágico) é como as pessoas acham isso normal, e, por sua vez, se incomodam com os poucos que ainda ficam indignados com esse tipo de coisa! Enfim, acho que as pessoas têm ignorado a própria consciência, pra depois se perguntarem onde foi que perderam a paz. Né!?

Obrigada por passar no meu blog!
Vou seguir!

Anônimo disse...

oh mano, vc está todo HINDU este ano, hein, aahaha.

HINDU TIMES, ahahaha.

abraxxx,

Lilianne Mirian' disse...

Apesar das Brigas, suposta "ética" e o cinismo.. ah o cinismo(melhor nem comentar)... O melhor de tudo é que "Deus me deu esperteza e discernimento!"
Suas armas são poderosissimas.. use-as.
BeijoOS'

. fina flor . disse...

é, fiquei me perguntando, aqui, o que será que é ter ética dentro de uma guerra!? =/

beijos, querido e bom fim de semana

MM.

>>> obrigada pela visita gentil, volte sempre que quiser

Elisa no blog disse...

Desculpe invadir seu blog sem permissão.
Li e achei muito interessante.
Nunca tinha pensado nisso, mas acho que vc tem razão. É na hora da briga que conhecemos a pessoa. E na hora da briga ela geralmente mostra o seu pior.

Vi sem comentário no blog da Mônica de Minas e resolvi escrever.

Elisa

Lú Naíma. disse...

Serei franca contigo, como tenho sido sempre que tenho a oportunidade de cá vir:

Aqui na Terra, ninguém tira nada de ninguém. Se já não sentes aquilo que sentias antes, é porquê na realidade, nunca chegaste a ter. Que ser humano é esse, com tamanha força e poder, capaz de tirar a tua Paz? Achas isso realmente possível? Isso leva-me a pensar que o que sentias não era paz, e sim tranquilidade, o que é muito parecido.
Erroneamente pensamos:

" Ah, não aconteceu nada de mal comigo, então estou em paz!"
Mas isso é uma ilusão. Se estivéssemos realmente em paz, não estaríamos "contando os dias" que passaram sem brigas, nem discussões.

Estamos em total paz quando nada de fora nos atinge. Quando nenhum tipo de negatividade nos derruba. Quando não temos medo daquilo que virá, pois acreditamos em nós. Quando aceitamos por completo aquilo que somos, e aprendemos a viver connosco, sem nos sentirmos sufocados pelas nossas próprias mãos.
A paz não se tira, como se tira um doce a uma criança! Da mesma forma que não é conquistada facilmente. Para atingirmos um estado de paz interior, temos que percorrer um percurso longo e escorregadio. Temos que praticar a caridade e o perdão... e perdoar, para mim, durante muito tempo foi a parte mais complicada. Me Perdoar. Ainda estou trabalhando nisso...

Por isso, Daniel, perdoe, mas perdoe com a alma e não com palavras. Não interessa o que aconteceu, não revide, não utilize as mesmas armas que utilizaram contigo. Não alimente a raiva e as energias negativas do outro lado.

Quanto mais triste, desiludido, decepcionado, inconformado, e quanto mais raiva sentires, mais lenha colocarás na fogueira que há muito deveria estar apagada.


Desculpa o testamento :)

Um beijo, Paz*

Anônimo disse...

Daniel,um dia desses fazendo um comentário brincalhão acabei magoando uma pessoa que na hora não disse nada.Depois,mandou um email acabando comigo,que fiquei pasma porque não tive intenção de magoar.Lógico que fui lá e esclareci tudo,pedi desculpas,mas só estou contando isso para mostrar que,ás vezes,sem querer magoamos as pessoas.Elas podem ficar com raiva e não falar nada e vc nem sabe que é odiado!O importante é saber que não podemos agradar a todos o tempo todo e temos que conviver sabendo que nem todos gostam da gente...É a vida,meu amigo!Seu texto está excelente!Cutuca a gente!Abraços,

Solange Maia disse...

Daniel,

Essa PAZ que te habita é conquista dos bons... se vão ou não, querer tirá-la de você pouco importa, pq não vão conseguir.

ética é para poucos....

Você é mesmo um homem especial...

Beijo grande

Anônimo disse...

Às vezes conseguimos desconhecer até mesmo quando achamos que conhecemos de verdade. Nós, seres humanos, somos assim: uma incógnita constante. E como você mesmo disse, "tudo isso faz parte..." Devemos procurar sempre a nossa paz interior e tentar externalizá-la, absorvendo, desta forma, somente o que fizer bem à nossa alma!

Gostei do seu blog!
Até mais..

Juliana disse...

gotei, Dani... e concordo! paz e vida pra frente!

Danfern disse...

Gostei muito do texto, e totalmente de acordo...quando tudo são flores é muito fácil...

é como o padre diz sobre o casamento - na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza - acho que isso também vale para relações de amizade...

bem, é isso! :-)

Jou Jou Balangandã disse...

Daniel,
é muito fácil ser agradável e gentil nos bons momentos. O difícil é a ética na guerra, como vc mesmo disse. É quando a porca torce o rabo que descobrimos quem é quem.

Bonito texto!

Cuide-se

Bjou

Luci disse...

Ja tive alguns desentendimentos na família Daniel e repensando sobre isso cheguei a conclusão que graças a Deus foram todos superficiais,sem maiores consequências pra ambos.
O que é muito bom.

Ter discernimento é algo precioso.

Beijo..

Luci disse...

Ja tive alguns desentendimentos na família Daniel e repensando sobre isso cheguei a conclusão que graças a Deus foram todos superficiais,sem maiores consequências pra ambos.
O que é muito bom.

Ter discernimento é algo precioso.

Beijo..

Be Lins disse...

E Ele já disse em certo dia,
"que atire a primeira pedra", quem nunca magoou alguém. O bem e o mal, o ego, as circunstâncias... tantas são as variáveis que nos levam a agir, e infelizmente, a felicidade de um pode esbarrar na infelicidade de outro. Não, não estou fazendo apologia das más atitudes, nem as justificando, apenas lembrando, creio que para mim mesma, que somos seres imperfeitos, que tudo passa, e que, como dizia, agora, Fernando Pessoa, "tudo vale a pena, se a alma não é pequena".

Seguir e aprender!

Beijos,
e muito grata por sua
presença no blog.

&