quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


COMPOSITOR ETERNO

Sinto falta de escrever...
Ou melhor... sinto falta de escrever o que de fato sinto... Porém, escrever de maneira bela, ressaltando os bons sentimentos e diminuindo os maus sentimentos...
Sinto falta de escrever letras e músicas como fazia com frequência antigamente... Sinto falta de plugar a minha guitarra e tocar alto (bem alto) sozinho... e compor a minha vida...
Queria largar um pouco meu violão...
Acho que eu preciso de uma banda!!

Quem sabe a banda do Sargento Solitário

DANIEL BEDOTTI SERRA

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012


MENTOCIA

PROSSEGUIMENTO - Alargamento da vida!
AJUIZAMENTO - Expansão da consciência!
DORMÊNCIA - Processamento do conhecimento adquirido no dia!

DEMÊNCIA - Estado de sono mental!

MUTAÇÃO
TRANSFORMAÇÃO
EVOLUÇÃO 

DANIEL BEDOTTI SERRA

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012


MELHOR AMIGO DO HOMEM

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012


GENI E O ZEPELIM

De tudo que é nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela já foi namorada
O seu corpo é dos errantes
Dos cegos, dos retirantes
É de quem não tem mais nada
Dá-se assim desde menina
Na garagem, na cantina,
Atrás do tanque, no mato
É a rainha dos detentos
Das loucas, dos lazarentos,
Dos moleques do internato
E também vai amiúde
Co'os os velhinhos sem saúde
E as viúvas sem porvir
Ela é um poço de bondade
E é por isso que a cidade
Vive sempre a repetir:
"Joga pedra na Geni!
Joga pedra na Geni!
Ela é feita pra apanhar!
Ela é boa de cuspir!
Ela dá pra qualquer um!
Maldita Geni!"
Um dia surgiu, brilhante
Entre as nuvens, flutuante,
Um enorme zepelim
Pairou sobre os edifícios
Abriu dois mil orifícios
Com dois mil canhões assim
A cidade apavorada
Se quedou paralisada
Pronta pra virar geléia,
Mas do zepelim gigante
Desceu o seu comandante
Dizendo: "Mudei de idéia!
Quando vi nesta cidade
Tanto horror e iniqüidade,
Resolvi tudo explodir,
Mas posso evitar o drama
Se aquela formosa dama
Esta noite me servir"
Essa dama era Geni!
Mas não pode ser Geni!
Ela é feita pra apanhar;
Ela é boa de cuspir;
Ela dá pra qualquer um;
Maldita Geni!
Mas de fato, logo ela,
Tão coitada e tão singela
Cativara o forasteiro
O guerreiro tão vistoso,
Tão temido e poderoso
Era dela, prisioneiro
Acontece que a donzela
(E isso era segredo dela),
Também tinha seus caprichos
E ao deitar com homem tão nobre,
Tão cheirando a brilho e a cobre,
Preferia amar com os bichos
Ao ouvir tal heresia
A cidade em romaria
Foi beijar a sua mão:
O prefeito de joelhos,
O bispo de olhos vermelhos
E o banqueiro com um milhão
Vai com ele, vai Geni!
Vai com ele, vai Geni!
Você pode nos salvar!
Você vai nos redimir!
Você dá pra qualquer um!
Bendita Geni!
Foram tantos os pedidos,
Tão sinceros, tão sentidos,
Que ela dominou seu asco
Nessa noite lancinante
Entregou-se a tal amante
Como quem dá-se ao carrasco
Ele fez tanta sujeira,
Lambuzou-se a noite inteira
Até ficar saciado
E nem bem amanhecia
Partiu numa nuvem fria
Com seu zepelim prateado
Num suspiro aliviado
Ela se virou de lado
E tentou até sorrir,
Mas logo raiou o dia
E a cidade em cantoria
Não deixou ela dormir:
"Joga pedra na Geni!
Joga bosta na Geni!
Ela é feita pra apanhar!
Ela é boa de cuspir!
Ela dá pra qualquer um!
Maldita Geni!"

CHICO BUARQUE

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011



O MAIOR DE TODOS

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011


FANTÁSTICO 11

Durante o ano eu...

...comprei destilado e brindei com champanhe
...comprei veneno e bebi o vinho de Cristo
...comprei brigas e ganhei amigos
...comprei promessas e recebi carinhos
...comprei brinquedos e ganhei beijinhos

FANTÁSTICO

DANIEL BEDOTTI SERRA

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


CLÁSSICO - 1978

terça-feira, 20 de dezembro de 2011


TRIÂNGULO AMOROSO

CataLisa e PrimaVera

DANIEL BEDOTTI SERRA

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2011


UM PINTO JUVENIL

Descasco o ovo e sigo protegido...
Bem no calor do peito da Madre Superiora.

Ao andar, tropeço.
Então, recalculo meus passos e tento novamente.

Ao alçar vôo, declino como um projetista com um lápis na mão descendo rápido numa folha de papel.

Mas não, aqui não é um caderno com ilustrações bonitas sobre as minhas férias escolares, mas sim, a minha vida.

DANIEL BEDOTTI SERRA 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011


TROVADOR

Um olhar carregado... um tanto sombrio...
Desgastado... Triste... Sonolento e febril...
Distante da realidade
Seguindo como águas de um rio

Inconformado com o futuro que o aguarda
Porque não vê o azul do mar ao final da tela
Os olhos não mais enxergam como um dia enxergaram
E o coração se desespera de forma um tanto precipitada

Não há precipício quando os passos são curtos
Não há morte quando ainda não há vida
Não há fim quando ainda há estrada a percorrer 
Não há desânimo quando ainda há crença

Não há suicida quando ainda há sorriso nos lábios
Não há desavenças quando dois não querem
Não há indiretas quando há diretas
Não há afastamento quando há conversa

Mesmo com a chuva recheada de trovões... (ela não deixa de ser linda...)
...o céu azul e o sol iluminado ainda existem.

DANIEL BEDOTTI SERRA

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011


QUANDO

Quando você se separou de mim
Quase que a minha vida teve fim
Sofri, chorei tanto que nem sei
Tudo que chorei por você, por você oh, oh, oh

Quando você se separou de mim
Eu pensei que ia até morrer depois lutei tanto pra esquecer
Tudo que passei com você, com você, com você
E mesmo assim ainda eu não vou dizer que já te esqueci

Se alguém vier me perguntar
Nem mesmo sei que vou falar
Eu posso até dizer ninguém te amou o tanto quanto eu te amei
Mas você não mereceu
O amor que eu te dei oh, oh, oh

Quando você se separou de mim
Quase que minha vida teve fim
Agora, eu nem quero lembrar
Que um dia eu te amei e sofri
E chorei eu te amei e chorei oh ooh oh

E mesmo assim ainda eu não vou dizer que já te esqueci
Se alguém vier me perguntar
Nem mesmo sei que vou falar
Eu posso até dizer ninguém te amou o tanto quanto eu te amei
Mas você não mereceu
O amor que eu te dei oh, oh, oh

Quando você se separou de mim
Quase que minha vida teve fim
Agora, eu nem quero lembrar
Que um dia eu te amei e sofri
E chorei por você eu chorei por você eu chorei... eu sofri...

ROBERTO CARLOS