O MEU SUPOSTO SER
A intensidade que me agrada me desloca quando não correspondido.
O sonho não realizado é a noite não dormida.
Ressaca da noite anterior.
Dor de cabeça! Dor de amor!
Boneco de pano nas mãos erradas.
Somos fracos quando nos convém.
Assim, alimento meus fantasmas.
Amém!
Indelicadezas do meu suposto ser.
Falta de intimidade com quem mais me quer bem.
Mimos em excesso,
Que mal tem?
Que mal tem?
Males do meu bem.
Que mal tem?
Que mal tem?
Quem não fala por si mesmo, navega à deriva.
Vive à margem da sociedade.
Torna-se alternativo.
Por falta de opção.
Somos todos frutos da mesma geração.
Geração Inter-nética.
DANIEL BEDOTTI SERRA
18 comentários:
Gostei de te ler novamente,Daniel! De volta, deixo uma abração,chica
que mal tem ser assim diferente, como ninguém?
E... sabes, Daniel? Os fatos assim se mantêm, por muitas gerações. :) Meu abraço, boa semana!
Quando a gente renega o auto-conhecimento, abrimos a ferida do esquecimento.
Caimos no buraco infinito que está no meio da estrada.
Nem um grito te salva.
Interessante. Merece inclusive releituras, por conter informações subliminares. Voltarei.
Daniel
SE
Somos todos frutos da mesma geração.
Geração Inter-nética.
Acho que não tem mal algum
Eu adoro e se pode virar musica melhor não?
Eu gostei desta.Falta só perceber a melodia
Com carinho MOnica
Muito interessante esse texto.
Amei mesmo.
eu pouco conheço de música mas seu post meu pareceu rap,é assim que se diz?
"dor de amor"...e doi mesmo!!!Mas com tempo passa...
Um abraço
Não é música. Apenas escrevi aquilo que vinha à minha cabeça. Mas tem significado.
E se fosse música seria Rock.
abs
Daniel,não é musica mas dá pé!Pé de musica da boa!Um texto muito reflexivo,nos confronta conosco,nos faz pensar!Adorei!Abraços,
ººº
Somos certamente da mesma faixa etária, sdd dessa banda (dos primórdios)
Abraço!
"Nothing gets in my way,not even locked doors,don`t follow the lines that been laid before..."
Não vivi os anos 60,não desfrutei desse tempo e hoje ouvi um homem,por sinal meu atual professor, que vivenciou esse tempo e reclamou com todo o fervor de uma geração que pra ele,fora insignificante e inútil - e o pior,diz que é saudosista quem reconhece os tempos áureos do movimento social e sobretudo,artístico.
Pra mim,a minha geração é fútil e embora bem informada a todo tempo,é contraditória,porque se tornou conformista,apolítica e socialmente distante.
Bela foto,belo texto,belo Who!! =)
Um beijo
Olá!
Achei seu Blog sem querer... adorei a proposta!
PARABÉNS!
(é bom saber q tem mta gente se expressando com inteligência e sensibilidade)
KARINA
Todas as ferramentas existentes podem nos ser de grande valia, haja visto sermos dessa geração tão sem identidade, porém dentro do olho do furacão ... perdidos, tentando dar as mãos ... e quando isso rola, vira pura emoção. Beijo
*rock forever
Num mundo de (in)diferenças, a diferença é... marcá-la!
Um beijo,
Clara
Não há mal algum. Já fui fã desta banda. Texto muito bom! Abraço
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