CHOQUE DE CULTURAS POBRES
Fiquei chocado com a tragédia que aconteceu no Haiti logo no início do ano. Milhares de pessoas mortas pelas ruas, sem direito a um enterro digno, por falta de espaço nos cemitérios, com seus familiares chorando seus corpos. Foi instalada uma situação calamitosa no país que já estava devastado pela pobreza e por outros diversos problemas.
O povo guerreando por pacotes de arroz.
Matando para viver.
Acho válido qualquer ajuda, seja de qualquer lugar, inclusive do BRASIL. Mas confesso, por mais egoísta que pareça, e não é, ao ler no jornal que o Brasil ajudará o Haiti com milhões e talvez até com 1 bilhão, fiquei chocado também.
Não vivemos, na nossa maioria, como no Haiti, mas temos milhares de pessoas que vivem em situação tão calamitosa quanto os Haitianos.
Falsa realidade brasileira:
- Programas de televisão que pagam 1.500.000,00 a uma única pessoa.
- Jogadores milionários vivendo em suas mansões.
- Apresentadores de televisão.
- Políticos que vivem às custas dessa mesma população sofrida.
- Etc... etc... etc...
O que essa gente faz com todo esse dinheiro?
=(
DANIEL BEDOTTI SERRA
15 comentários:
oi Daniel,
a realidade tem me incomodade muito ultimamente...Haiti, Jardim Romana, minha família...
mas não tem jeito...a gente não pode pedir "licença médica" da vida...o negócio é seguir, do jeito que dá.
obrigada pelo seu carinho lá na Casinha!
Daniel,
Parabéns pelo o seu texto. Sabe... você transformou o seu pensamento em palavras. E acredite, hoje muitos estão vivendo sobre este mesmo pensamento, inclusive eu. É muito dinheiro! Claro que a ajuda ao Haiti precisa ser feita, não há como contestar e negar! Mas como surge tanto dinheiro assim?! Quando a gente olha para os lados e se depara com um outro País dentro do mesmo que também precisa tanto de socorro e muitas vezes escutamos que não há verbas para melhorar determinados setores. São estradas, falta de iluminação, escolas, hospitais... Crianças que para irem a escola precisam caminhar a pé, pegar barco... Enfim são tantas misérias que se fossemos escrever daria um livro com várias continuações. Sem falar na nossa assistência Médica ...
Obrigada por darmos a chance da reflexão e pensar sobre o olhar da cidadania sem perder o foco e a compreesão!
beijinhos,
Eu sou sincera, não dou o meu dinheiro para ninguém. Posso fazer voluntariado, doar comida, roupas, livros, etc. Mas dinheiro não, simplesmente não confio no sistema.
Quanto ao resto. A pobreza do Haiti não é de agora, eles não passaram a lutar por um pacote de arroz depois do sucedido. O que acontece, é que agora - depois de uma castástrofe de grandes dimensões - o mundo se lembrou que ele existe.
*
Daniel,um texto profundo e reflexivo!Realmente o Brasil precisa de muita ajuda e vemos nosso dinheiro sumir ao invés de ser usado para os que são mais necessitados!É uma contradição imensa!Tem texto seu no meu blog e,se puder,conheça meu novo blog:NAS ASAS DOS VERSOS.Abraços,
eles evem comer dinheiro e limpar a bunda com dinheiro...só pode!
_me revolto.
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A pergunta que não quer calar:
O que fazem com todo esse dinheiro?
Gostei daqui.
Beijo
Essas coisas revoltam e ficam nas nossas cabeças ...ABRAÇÃO,TUDO DE BOM,CHICA
É para pensar, mas o pior de tudo é termos que conviver com a corrupção disseminada entre nossos políticos e demais espertalhões.
Abraços de Luz.
Boa pergunta, Não temos uma ralidade tão fora do haiti, é só visitar nossas favelas, povo vivendo sem condições dignas nem prioridades vitais como saude, moradia, comiga, emprego, é de se revoltar mesmo, poucos tantos, tantos nada...bjuss
Eu acho que o problema do Brasil não é falta de dinheiro e sim para onde ele vai, logo se esse dinheiro que foi doado ao Haiti fosse re-introduzido no Brasil, provavelmente ficaria no meio do caminho mesmo... O Brasil tem uma relação forte com o Haiti, acho válido que ajude dessa forma um povo que está passando por um período de incálculável desespero.. Nada no Brasil, nem mesmo nosso sofrido sertão, passou ou passa por algo parecido com o que sofrem hoje nossos irmão do Haiti... Além do mais, não creio muito em fronteiras... São nossos irmãso que estão a sofrer lá, poderia ser conosco.. E aí então, oq acharíamos se os Norte Americanos dissessem que têm que acabar com os seus problemas (que são bem menores que os nossos) e por isso não poderiam ajudar? (pq. para o Haiti, nós, o Brasil, somos a superpotência, que envia tropas e ajuda a seu gosto). Acho válido pensar que podemos dispensar ajuda dessa forma, e tenho orgulho de poder, talvez com essa ajuda, diminuir um pouco da dor dos haitianos.. E afinal, qual é mesma a diferença entre um haitiano e um brasileiro, a não ser fronteiras imaginárias traçadas por Reis e Imperadores há muito mortos?
Abraços!!
Todo esse dinheiro vem de nós, seja quando consumimos a televisão, lotamos estádios, etc.. é uma pena mesmo que esse dinheiro não volte para gente.
Não concordo com o dinheiro doado para Haiti, mas a verdade é que cada país doou conforme seu capital. O Brasil tem 300 milhões de contribuintes e a Alemanha 83 milhoes, sendo que é o país mais populoso da Europa. Aí aparece a diferença. Mas entendo que nossa qualidade de vida não está lá essas coisas para nosso representante estar doando tanto assim.Mas não paro de pensar que se um terremoto passasse por aqui, a gente ia aceitar ajuda de qualquer lugar que fosse.
Good question my friend!
Deviam aprender uma palavrinha básica : SOLIDARIEDADE!
Bjinhos
Ouch!
Acertou em cheio, hein?
Gostei da reflexão...
O que seria prioridade? Como classificá-las?
Boa semana,
Beijos
http://meninamisteriosa.wordpress.com/
http://www.aceuabertodaboca.blogspot.com/
A futilidade humana espalha-se de forma grandiosa meu caro. Enquanto o sofrimento, a tragédia e a pobreza emana de forma anunciada concentrações de riqueza são distribuídas de forma injusta e irregular. A sociedade e sua inquestionável forma de se expor. Pensar nisso nos enoja enquanto seres humanos. Abs meu caro!
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