MEU SACRIFÍCIO
Se o ar que eu respiro é poluído, eu prefiro me engasgar
Se a água que eu bebo não puder mais beber, eu prefiro secar
Se os rios que aqui têm não servirem para nadar, eu prefiro me afogar
Se as árvores não tiverem mais folhas para dar, eu prefiro desmatar
Se a água que eu bebo não puder mais beber, eu prefiro secar
Se os rios que aqui têm não servirem para nadar, eu prefiro me afogar
Se as árvores não tiverem mais folhas para dar, eu prefiro desmatar
Se no ser humano eu não puder mais confiar, um papagaio eu vou comprar
Se nas ruas eu não puder mais sair, em casa vou me aprisionar
Se no meu governo eu não posso depositar a esperança, solidariedade eu vou praticar
Se na vida eu não posso mais crer, em algum outro lugar algo eu vou buscar
Se nas ruas eu não puder mais sair, em casa vou me aprisionar
Se no meu governo eu não posso depositar a esperança, solidariedade eu vou praticar
Se na vida eu não posso mais crer, em algum outro lugar algo eu vou buscar
Se abaixo do meu telhado eu não puder me proteger, como mendigo vou viver
Se abaixo dos céus eu não puder ficar, acima dele eu vou estar
Se comida a quem necessita eu não puder entregar, a minha, fora, jamais vou jogar
Se minha vestimenta eu não mais usar, a alguém vou entregar
Se abaixo dos céus eu não puder ficar, acima dele eu vou estar
Se comida a quem necessita eu não puder entregar, a minha, fora, jamais vou jogar
Se minha vestimenta eu não mais usar, a alguém vou entregar
Se meus erros eu não puder corrigir, vou bucar alguém que possa me dirigir
Se seus erros eu não puder entender, vou me afastar para você sozinha aprender
Se você eu perder por não conseguir mudar, eu prefiro sumir
Se você me perder por não conseguir mudar, eu não vou entender
Se seus erros eu não puder entender, vou me afastar para você sozinha aprender
Se você eu perder por não conseguir mudar, eu prefiro sumir
Se você me perder por não conseguir mudar, eu não vou entender
Daniel
24/06/2008
24/06/2008
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