segunda-feira, 5 de maio de 2008

O VENTO, A MARÉ E O MEU ALIADO

Hoje o vento sopra contra a direção em que me encontro. Bate no meu peito como a rajada de metralhadora do inimigo e tenta me jogar para trás. Mas por enquanto estou estático, parado, lutando apenas para não retroceder. As dúvidas que surgem me deixam frágeis ao ponto de eu perder tudo o que tenho. Quando me sinto inseguro eu ataco como um animal acuado. Essa é a minha maneira errada de lidar com esse mal existencial. Mas não desisto porque sei que tudo tem uma razão e o vento que bate contra meu peito quer me ensinar algo.

Quanto mais eu penso descubro que sou o meu maior inimigo, porque sou capaz de, sozinho, destruir as coisas que estão ao meu redor. Nós que perdemos as coisas, as oportunidades, as pessoas. Se todos cuidassem apenas de si mesmo, sem preocupar-se com o que os outros estão fazendo, seria tudo mais fácil e prático. Cada um fazendo sua parte o resultado é que tudo ficaria bem entre tudo e todos. Isso não é engraçado?!

Hoje eu nado contra uma corrente, a corrente de opiniões. As opiniões gratuitas podem vir tanto para o bem quanto para o mal. E eu tenho um monte de babás. Não acho necessariamente que isso seja ruim, mas uma opinião pode destruir muitas coisas quando você está psicologicamente preparado para enfrentar uma guerra. E eu me preparei para isso. A guerra psicológica é pior do que a guerra armada, porque você ataca sem atacar. Você se defende sem ser atacado. Você tem que ser observador e não dormir no ponto. E eu sei o que estou fazendo.

A única coisa que posso concordar com essa corrente é que eu não pedi para estar ali vivendo aquela guerra, mas optei por brigar por ela já que, um dia, acordei no meio daquilo tudo. E espero sinceramente que o meu maior aliado não me deixe na mão depois das desconfianças que aconteceram entre a gente.

Meu aliado já lutou comigo durante anos lado a lado, cada um ajudando no combate diário um do outro, nada em conjunto, assim como Che e Fidel, até que um dia nosso objetivo tornou-se o mesmo e por incrível que pareça, o que parecia que seria fácil pelo fato de nos conhecermos bem, tornou-se difícil porque a situação em que nos encontrávamos era outra. Nesse momento estávamos lutando por algo em comum e tudo ficou mais difícil. Os desentendimentos ocorreram e do dia para a noite duvidei do meu aliado e cortei relações.

Mas a guerra diária continuou e percebemos que juntos somos mais fortes. Unidos podemos seguir em frente. Basta ter respeito pelo ser humano que cada um é. Basta ter respeito pela história que cada um criou desde que nasceu. Por tudo aquilo que conquistaram. Pelo o que cada um aprendeu com os erros. E eu não vou desistir de lutar com você.

Daniel Bedotti Serra
05/05/2008

6 comentários:

Anônimo disse...

Rapaz, excelente texto.
É isso mesmo. Concordo contigo.

Os nossos demônios somos nós mesmos quem criamos, e só nós é que podemos combatê-los...

Lógico que apoio vindo de fora, "with a little help from my friends", é sempre bem vindo. Mas sim, o essencial, o principal, isto cabe somente a NÓS MESMOS.

Afinal, como já dizia um certo rapaz: Within you, without you - "Try to realise / it's all within yourself /no-one else can make you change" ....

:-)

Mayara Hopp disse...

Daniii, tem que continuar lutandoooo!!!

e eu to aqui viuuu!

te adoroooo!

bjao

Anônimo disse...

Dani..nós mesmos as vezes colocamos as pedras no nosso caminho e destruimos nosso proprio castelo.
Mas sempre tem um jeito de ajeitar..de concertar..basta querer..!!!
e lutar sempre sem desistir.!
to aki sempre com vc...!!!e não abro mão..!!!
=D
s2 amO você!
BeijOOOOOOOOOOOOO!

Mayara Hopp disse...

prontoooo, ta atualizado! só pq vc pediu, pq estou sem palavras hj!
beijooooss
s2

Mayara Hopp disse...

prontoooo, ta atualizado! só pq vc pediu, pq estou sem palavras hj!
beijooooss
s2

Mayara Hopp disse...

prontoooo, ta atualizado! só pq vc pediu, pq estou sem palavras hj!
beijooooss
s2