quarta-feira, 28 de setembro de 2011


PÉ DE FEIJÃO

O melhor é nada dizer.
.
.
.
O melhor é deixar que o tempo apague as feridas e leve a mágoa embora do coração, assim como a chuva escorre até o esgoto.
.
.
.
E enquanto espera o tempo resolver todos os males do mundo, plante um pé de feijão.
E quando for tempo de colheita, recolha o feijão do pé.
E pra não dizer que não falei das flores: CACTUS!

DANIEL BEDOTTI SERRA

segunda-feira, 26 de setembro de 2011



O QUE HÁ DE COMUM NOS DOIS ÁLBUNS?

.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
1. Os dois fizeram vinte anos de idade em 24 de setembro de 2011.
2. Os dois são fantásticos.

Agora, sob um ponto de vista pessoal:

3. Os dois mudaram a minha vida. 

DANIEL BEDOTTI SERRA

sexta-feira, 23 de setembro de 2011


SANTOS CEGOS

O renascimento de um covarde suicida, que nem chegou a se matar, se dá quando este aceita a vida da maneira como ela se apresenta, e luta, dia após dia, por uma vida e um mundo melhor.
Tropeçar é normal...
Receber uma sequência de decepções e problemas também normal...
Errar faz parte do aprendizado diário. Acontece com frequência e é mais humano do que o raciocínio humano consegue imaginar.
Por essa razão, chego a pensar que não somos humanos, mas sim humanóides, em fase de aprendizado para ainda se tornar, quem sabe, um dia, um ser realmente humano.

Pobre de mim...
Pobre de nós, Santos Cegos.

DANIEL BEDOTTI SERRA    

terça-feira, 20 de setembro de 2011


ALMA NEGRA

Pensamentos alienantes... por dias seguidos... que me fizeram subir até o último degrau de uma escada negra para ver o sol pela última vez.   
Abaixo, apenas um buraco negro... O meu destino...
Acendo um cigarro...
Me lembro, com pesar, do meu negro amor.
E desejo sinceramente que ela se foda em razão das escolhas que fez.
Acabo meu cigarro e jogo a bituca primeiro...
E, após, atinjo em poucos segundos o meu programado objetivo/destino.
De lá, só Deus sabe se vou subir ou se vou descer.
Pouco me importa...
Pobre alma negra minha... que se foi em razão de um negro amor.

DANIEL BEDOTTI SERRA  

quinta-feira, 15 de setembro de 2011


CALÍGULA - UMA ODISSÉIA SEXUAL (1978)

De repente, o mundo se tornou uma verdadeira putaria dos Deuses. Uma verdadeira ODISSÉIA SEXUAL. 
E nesse instante, eu achei que fosse Calígula - O Imperador Romano que influenciou diversos menininhos depravados em meados dos anos 80.

O Iniciador que indicou o início da Mágica e Misteriosa Viagem - Sem volta aos Sexuais (Heteros ou Homos).

No meio de tantas formalidades naquela Europa antiga aos olhos de hoje, havia SIM um enorme desejo sexual por parte daqueles que possuiam as regalias concedidas por um Título.

Sim, Roma foi palco de grandes SURUBAS.

DANIEL BEDOTTI SERRA

terça-feira, 13 de setembro de 2011


JARDIM DO ÉDEN

E quando o motivo já não serve mais de motivo pra se ter motivação?
O que é preciso? Gas, carvão??
Boas doses de bebida ou boas doses de ilusão??
Realidade demorada.
Parece que nunca chega.
Parece que o tempo nunca passa.
E enquanto isso uma flor cresce distante de seu JARDIM.

Quem está a regar este JARDIM DO ÉDEN?

DANIEL BEDOTTI SERRA

quinta-feira, 8 de setembro de 2011


NO SUSTO

Não sei quem vai viver menos e quem vai viver mais.
Quem é que sofre por menos ou sofre por mais?
Quem realmente abstrai a dor?
Não sei quem possui defeitos ou não possui mais.
Não conheço quem na rua me pede dinheiro pra satisfazer um momento ou pra lhe trazer paz.

A vida funciona no escuro e no escuro eu tento enxergar.
Só que enxergar no escuro requer habilidades que nem sempre saberei usar.
Nem mesmo sei se as possuo.
Talvez, funcione no susto.
No susto, hei de utilizar.

DANIEL BEDOTTI SERRA   

segunda-feira, 5 de setembro de 2011


CLARO COMO A LUZ DO SOL

Desconfortante como a luz da Lua
Porque ofusca a minha visão
Não enxergo um passo a minha frente
Não enxergo uma direção
Posso estar andando na sua contramão
Porque não possuo uma bússola ou um timão
Gostaria que estivesse claro como a luz do sol
É na clareza que ilumino a escuridão
A solidão...
E entro em uma nova era
Em uma nova dimensão

DANIEL BEDOTTI SERRA  

domingo, 4 de setembro de 2011


ATÉ!

Morremos um pouco a cada dia...
E cada vez que me separo delas eu morro um pouco mais... 
Vazio... 
Falta uma parte...
Saudades que não cabe no coração.

DANIEL BEDOTTI SERRA

quinta-feira, 1 de setembro de 2011


PARABÓLICA

Ela pára e fica ali parada
Olha-se para nada
Paraná

Fica parecida
Paraguaia
Pára-raios em dia de sol para mim

Prenda minha parabólica
Princesinha parabólica
O pecado mora ao lado e o paraíso... paira no ar
... pecados no paraíso ...
 
Se a tv estiver fora do ar quando passarem os melhores momentos da sua vida
Pela janela alguém estará de olho em você
Completamente paranóico
 
Prenda minha parabólica
Princesinha clarabólica
Paralelas que se cruzam em belém do pará
Longe, longe, longe aqui do lado
Paradoxo... Nada nos separa
 
Eu paro e fico aqui parado
Olho-me para longe
A distância não separabólica

ENGENHEIROS DO HAWAII