O MAIOR DE TODOS
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
UM PINTO JUVENIL
Descasco o ovo e sigo protegido...
Bem no calor do peito da Madre Superiora.
Ao andar, tropeço.
Então, recalculo meus passos e tento novamente.
Ao alçar vôo, declino como um projetista com um lápis na mão descendo rápido numa folha de papel.
Mas não, aqui não é um caderno com ilustrações bonitas sobre as minhas férias escolares, mas sim, a minha vida.
DANIEL BEDOTTI SERRA
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
TROVADOR
Um olhar carregado... um tanto sombrio...
Desgastado... Triste... Sonolento e febril...
Distante da realidade
Seguindo como águas de um rio
Inconformado com o futuro que o aguarda
Porque não vê o azul do mar ao final da tela
Os olhos não mais enxergam como um dia enxergaram
E o coração se desespera de forma um tanto precipitada
Não há precipício quando os passos são curtos
Não há morte quando ainda não há vida
Não há fim quando ainda há estrada a percorrer
Não há desânimo quando ainda há crença
Não há suicida quando ainda há sorriso nos lábios
Não há desavenças quando dois não querem
Não há indiretas quando há diretas
Não há afastamento quando há conversa
Mesmo com a chuva recheada de trovões... (ela não deixa de ser linda...)
...o céu azul e o sol iluminado ainda existem.
DANIEL BEDOTTI SERRA
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
QUANDO
Quando você se separou de mim
Quase que a minha vida teve fim
Sofri, chorei tanto que nem sei
Tudo que chorei por você, por você oh, oh, oh
Quando você se separou de mim
Eu pensei que ia até morrer depois lutei tanto pra esquecer
Tudo que passei com você, com você, com você
E mesmo assim ainda eu não vou dizer que já te esqueci
Se alguém vier me perguntar
Nem mesmo sei que vou falar
Eu posso até dizer ninguém te amou o tanto quanto eu te amei
Mas você não mereceu
O amor que eu te dei oh, oh, oh
Quando você se separou de mim
Quase que minha vida teve fim
Agora, eu nem quero lembrar
Que um dia eu te amei e sofri
Que um dia eu te amei e sofri
E chorei eu te amei e chorei oh ooh oh
E mesmo assim ainda eu não vou dizer que já te esqueci
Se alguém vier me perguntar
Nem mesmo sei que vou falar
Eu posso até dizer ninguém te amou o tanto quanto eu te amei
Mas você não mereceu
O amor que eu te dei oh, oh, oh
Quando você se separou de mim
Quase que minha vida teve fim
Agora, eu nem quero lembrar
Que um dia eu te amei e sofri
E chorei por você eu chorei por você eu chorei... eu sofri...
ROBERTO CARLOS
terça-feira, 29 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
DO DESESPERO AO CAOS
As massas se enfrentam por um pedaço de aceitação.
No entanto, de um lado, não se vê mais ideologia.
Pensamento pessoal: Os vejo como burgueses egoístas.
Apenas querem atenção.
A polícia, de um outro lado, repreende... amparada pelas asas de Deus... amparada por uma balança da Justiça que há muito está quebrada... desiquilibrada... corrupta... desacreditada.
Quanta injustiça, Senhor...
Quanta ignorância, Senhor...
Só me resta bradar aos céus
O mundo se enfrenta por um pedaço pequeno de pão.
Porém, sem ideologia, a batalha segue em vão... porque o pão estraga em mãos erradas... e a polícia novamente será chamada para salvar a nação ?!?!?!?!
Segue-se, então, um círculo vicioso que há muito já se transformou em festividades circenses sem resolução.
Consequência: Um novo conflito.
DANIEL BEDOTTI SERRA
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
HÁ TEMPOS
.
Parece cocaína, mas é só tristeza
Talvez tua cidade...
Muitos temores nascem do cansaço e da solidão
Muitos temores nascem do cansaço e da solidão
Descompasso, desperdício...
Herdeiros são agora da virtude que perdemos...
Há tempos tive um sonho
Há tempos tive um sonho
Não me lembro, não me lembro...
.
Tua tristeza é tão exata e hoje o dia é tão bonito
Já estamos acostumados a não termos mais nem isso...
Os sonhos vêm e os sonhos vão e o resto é imperfeito...
Dissestes que se tua voz tivesse força igual à imensa dor que sentes
Teu grito acordaria não só a tua casa, mas a vizinhança inteira...
E há tempos nem os santos têm ao certo a medida da maldade
E há tempos são os jovens são os jovens que adoecem
E há tempos o encanto está ausente e há ferrugem nos sorrisos
Só o acaso estende os braços a quem procura abrigo e proteção...
Meu amor!
.
Disciplina é liberdade
Compaixão é fortaleza
Ter bondade é ter coragem (Ela disse)
Lá em casa tem um poço, mas a água é muito limpa...
Lá em casa tem um poço, mas a água é muito limpa...
.
LEGIÃO URBANA
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
NOSSO AMOR
Que o nosso amor descanse em paz e amanheça configurado para mais uma jornada diária.
Que o nosso amor se desencontre, mas se encontre em pouco tempo por esses caminhos turbulentos.
Que o nosso amor tropece nas más línguas, mas se refaça nas benditas palavras do sincero diálogo.
Que o nosso amor se emocione a cada lindo momento vivido.
Que o nosso amor sorria e chore lágrimas verdadeiras.
Que o nosso amor perdure por toda a vida.
Sincera vida.
Sincero amor.
Sincera magia.
DANIEL BEDOTTI SERRA
terça-feira, 25 de outubro de 2011
MESES EM UM MÊS
Um mês e tanto...
Um mês no meio de tantos...
Tantas mensalidades no meio de um único mês.
Nove meses reservados a um pequeno bebê.
Tenho dó do bolso do freguês.
Que sempre tem razão e pouco dinheiro para viver.
Pouco dinheiro para viver em um único mês.
Não podendo se esquecer que ainda existem outros meses para se viver.
Um mês para se esquecer.
Não adianta se debater.
Quem sabe... espairecer.
Beber até a calça umidecer.
Nascer...
Manter...
Ter...
Querer...
Poder...
DANIEL BEDOTTI SERRA
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
HUMANOS MAIS EXATOS
Eu quero ver solidariedade nos olhos cansados das pessoas...
e o direito resguardado na Constituição Federal a um espaço na "paisagem" para cada um de nós.
Um pão com manteiga no café.
Um prato de arroz com feijão na mesa na hora do almoço.
E uma sopa no jantar.
Sacanagem nas quatro paredes... entre dois ou entre mais.
Filhos...
Amigos...
Família...
Respeito!!
DANIEL BEDOTTI SERRA
terça-feira, 18 de outubro de 2011
HUMANAS E EXATAS
Perdi o rítmo...
e a fórmula de calcular.
Cresci no tombo...
e desaprendi enquanto ganhava.
Desenhei a sintonia quando a perdi de vista.
Imaginei a felicidade em minhas mãos...
mas, na verdade, ela está logo ali, a cem metros de distância.
Usei a régua para calcular...
mas errei o cálculo, porque, na verdade, eu precisava era de uma calculadora.
Já a vida, como devo calcular?
Os meus passos, como devo calcular?
A minha paciência, como devo medir?
Devo aceitar a verdade ou imaginar o irreal?
DANIEL BEDOTTI SERRA
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
TEIMOSIA
Nessa ausência frenética de sentimentos eu me despedaço
Fumo um maço inteiro de cigarros
E acho que me sinto melhor
Pobre bastardo!!
Que vive morrendo mais do que deve por dia
Que dorme para acordar do sonho da vida
Que vive renascendo até o dia em que morrer de vez
Altivez... combinado com insensatez = Teimosia
DANIEL BEDOTTI SERRA
sábado, 1 de outubro de 2011
A MAÇÃ
Se esse amor
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar...
Se eu te amo e tu me amas
Um amor a dois profana
O amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
Irá gostar de todas
Porque todas são iguais...
Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita tua beleza
Como podes ficar presa
Que nem santa num altar...
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar...
Se eu te amo e tu me amas
Um amor a dois profana
O amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
Irá gostar de todas
Porque todas são iguais...
Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita tua beleza
Como podes ficar presa
Que nem santa num altar...
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...
Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...
RAUL SEIXAS
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
PÉ DE FEIJÃO
O melhor é nada dizer.
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O melhor é deixar que o tempo apague as feridas e leve a mágoa embora do coração, assim como a chuva escorre até o esgoto.
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E enquanto espera o tempo resolver todos os males do mundo, plante um pé de feijão.
E quando for tempo de colheita, recolha o feijão do pé.
E pra não dizer que não falei das flores: CACTUS!
DANIEL BEDOTTI SERRA
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
SANTOS CEGOS
O renascimento de um covarde suicida, que nem chegou a se matar, se dá quando este aceita a vida da maneira como ela se apresenta, e luta, dia após dia, por uma vida e um mundo melhor.
Tropeçar é normal...
Receber uma sequência de decepções e problemas também normal...
Errar faz parte do aprendizado diário. Acontece com frequência e é mais humano do que o raciocínio humano consegue imaginar.
Por essa razão, chego a pensar que não somos humanos, mas sim humanóides, em fase de aprendizado para ainda se tornar, quem sabe, um dia, um ser realmente humano.
Pobre de mim...
Pobre de nós, Santos Cegos.
DANIEL BEDOTTI SERRA
terça-feira, 20 de setembro de 2011
ALMA NEGRA
Pensamentos alienantes... por dias seguidos... que me fizeram subir até o último degrau de uma escada negra para ver o sol pela última vez.
Abaixo, apenas um buraco negro... O meu destino...
Acendo um cigarro...
Me lembro, com pesar, do meu negro amor.
E desejo sinceramente que ela se foda em razão das escolhas que fez.
Acabo meu cigarro e jogo a bituca primeiro...
E, após, atinjo em poucos segundos o meu programado objetivo/destino.
De lá, só Deus sabe se vou subir ou se vou descer.
Pouco me importa...
Pobre alma negra minha... que se foi em razão de um negro amor.
DANIEL BEDOTTI SERRA
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
CALÍGULA - UMA ODISSÉIA SEXUAL (1978)
De repente, o mundo se tornou uma verdadeira putaria dos Deuses. Uma verdadeira ODISSÉIA SEXUAL.
E nesse instante, eu achei que fosse Calígula - O Imperador Romano que influenciou diversos menininhos depravados em meados dos anos 80.
O Iniciador que indicou o início da Mágica e Misteriosa Viagem - Sem volta aos Sexuais (Heteros ou Homos).
No meio de tantas formalidades naquela Europa antiga aos olhos de hoje, havia SIM um enorme desejo sexual por parte daqueles que possuiam as regalias concedidas por um Título.
Sim, Roma foi palco de grandes SURUBAS.
DANIEL BEDOTTI SERRA
terça-feira, 13 de setembro de 2011
JARDIM DO ÉDEN
E quando o motivo já não serve mais de motivo pra se ter motivação?
O que é preciso? Gas, carvão??
Boas doses de bebida ou boas doses de ilusão??
Realidade demorada.
Parece que nunca chega.
Parece que o tempo nunca passa.
E enquanto isso uma flor cresce distante de seu JARDIM.
Quem está a regar este JARDIM DO ÉDEN?
DANIEL BEDOTTI SERRA
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
NO SUSTO
Não sei quem vai viver menos e quem vai viver mais.
Quem é que sofre por menos ou sofre por mais?
Quem realmente abstrai a dor?
Não sei quem possui defeitos ou não possui mais.
Não conheço quem na rua me pede dinheiro pra satisfazer um momento ou pra lhe trazer paz.
A vida funciona no escuro e no escuro eu tento enxergar.
Só que enxergar no escuro requer habilidades que nem sempre saberei usar.
Nem mesmo sei se as possuo.
Talvez, funcione no susto.
No susto, hei de utilizar.
DANIEL BEDOTTI SERRA
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
CLARO COMO A LUZ DO SOL
Desconfortante como a luz da Lua
Porque ofusca a minha visão
Não enxergo um passo a minha frente
Não enxergo uma direção
Posso estar andando na sua contramão
Porque não possuo uma bússola ou um timão
Gostaria que estivesse claro como a luz do sol
É na clareza que ilumino a escuridão
A solidão...
E entro em uma nova era
Em uma nova dimensão
DANIEL BEDOTTI SERRA
domingo, 4 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
PARABÓLICA
Ela pára e fica ali parada
Olha-se para nada
Paraná
Fica parecida
Paraguaia
Pára-raios em dia de sol para mim
Prenda minha parabólica
Princesinha parabólica
O pecado mora ao lado e o paraíso... paira no ar
... pecados no paraíso ...
Se a tv estiver fora do ar quando passarem os melhores momentos da sua vida
Pela janela alguém estará de olho em você
Completamente paranóico
Prenda minha parabólica
Princesinha clarabólica
Paralelas que se cruzam em belém do pará
Longe, longe, longe aqui do lado
Paradoxo... Nada nos separa
Eu paro e fico aqui parado
Olho-me para longe
A distância não separabólica
ENGENHEIROS DO HAWAII
terça-feira, 30 de agosto de 2011
NÃO!
Nós não fomos humilhados e nem fomos avisados de que quando jovens tínhamos o dom da palavra e das manifestações a nosso favor e em prol de toda a sociedade.
Nos calamos por vontade própria, ou melhor, por falta de vontade e acabamos por injuriar a nós mesmos. Acabamos por carregar todo o peso em nossas costas por nossa culpa exclusiva, como na letra da canção dos Beatles de 1969, que dizia: Boy, you´re gonna carry that weight, carry that weight a long time.
Agora, aos trinta anos de idade, não adianta chorar. Bastando apenas que esqueçamos os nossos ideais perdidos no tempo e joguemos o jogo do sistema capitalista que dita a seguinte e única regra sem qualquer exceção: Com dinheiro se tem vida - Sem dinheiro não há vida na Terra.
DANIEL BEDOTTI SERRA
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
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A VITROLA RISCADA DOS MEUS PAIS
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A VITROLA RISCADA DOS MEUS PAIS
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A vitrola riscou na pior parte da música... ou talvez na música que eu menos aprecie... ou melhor, no estilo musical que eu mais odeio.
Se ainda fosse uma boa música dos Beatles ou dos Stones eu ouviria repetidamente como sempre faço. Mas essa não dá.
Eu cansei de ouvir as mesmas coisas. Há meses é sempre a mesma história. A mesma conversa. A mesma chatice. As mesmas velhas e antiquadas reclamações. E eu nem fumo mais e nem bebendo estou para poder acalentar meu coração nesses momentos. Não tenho mais meus melhores consolos.
Conflitos de gerações.
Dificuldade em receber e aceitar o novo.
O Velho Novo Velho ou o Novo Velho Novo?
Sei lá!!!
Me parece que é normal, mas que é chato é.
Aos poucos eu aprendo a dominar minhas reações.
DANIEL BEDOTTI SERRA
terça-feira, 23 de agosto de 2011
SUMMER RAIN
Ouvindo Johnny Rivers cantando Summer Rain no máximo do volume do meu carro.
Sim, eu sou antigo (de antiquado), conservador e chato.
Eu não deposito mais esperança na música moderna.
Eu não gosto delas.
Só das minhas.
Eu não deposito mais esperança na modernidade.
Tudo não passa de futilidades.
Prefiro o que não existe mais.
Prefiro o que ficou para trás.
Prefiro o que ficou apenas para guardar a história.
DANIEL BEDOTTI SERRA
domingo, 21 de agosto de 2011
O MONSTRO PALHAÇO
E se eu te dissesse que com você eu sangro e renasço?
E se eu te confiasse que eu bebo do teu suor e me embriago do seu amor?
E se eu te confidenciasse que com você eu vejo Deus e o Diabo e me disfarço de Anjo Daniel?
E seu eu te dissesse que me sinto o monstro e o palhaço?
Você se afastaria de mim?
Você deixaria de beber desta água ardente psicodélica e multicolorida?
DANIEL BEDOTTI SERRA
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
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BICHO HOMEM
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Chorei enquanto acompanhava os últimos acontecimentos no mundo
BICHO HOMEM
-
Chorei enquanto acompanhava os últimos acontecimentos no mundo
Como as coisas chegaram a esse ponto? Enquanto eu berrava parecia que todos estavam surdos
Por onde eu estava esse tempo todo?
Não acreditei no que vi, o mundo estava um nojo
Pessoas sem ter o que comer num mundo cheio de comida
Pessoas sem ter o que beber num mundo cheio de bebida
Pessoas sem ter o que vestir num mundo frio
Milhares morrendo a cada inverno de cada ano nesse mundo sombrio
Aos poucos me projetavam numa tela tudo o que havia acontecido
Era o "bicho homem” novamente, causando transtorno ao resto dos seres vivos
Eu simplesmente não acreditava no que devia acreditar
Quanta maldade, Senhor, minha morte não serviu para alertar
Fiquei indignado quando vi a Igreja negando o dom de pessoas e atacando-lhes no fogo ardente
Do outro lado do mundo, um homem atacou dois aviões nas duas maiores torres da América e estava sorridente
Aquele muro que separou uma única Alemanha separou a vida de muita gente
Que absurdo aquela bomba que caiu sobre os povos japoneses
Como foi possível um único homem matar tantos Judeus?
Acabaram com os índios na Amazônia, e sua cultura, agora, apenas em museus
Escravizaram os negros em quase toda parte do globo
Pra quê te deram inteligência, homens tolos?
Muçulmanos estão interpretando os ensinamentos de forma errada e achando que “se matando” chegarão ao Reino de Deus
Familiares das vítimas Inglesas e Espanholas choram até hoje a dor daqueles atentados terroristas que mataram os seus
Quanta corrupção no meio daqueles que deveriam representar seus povos
Quantas guerras estão matando nossas crianças que sem entender nada tem lágrimas escorrendo pelos seus olhos
Até no clima o homem se meteu
O céu está mais quente e o gelo derreteu
Eles inventaram o dinheiro
E com ele a sua alma adoeceu
O homem fez o que quis e hoje sofre as consequências desses atos impensados
Ondas gigantes que ultrapassam a areia e nos rios peixes afogados
Tufões, terremotos, geleiras descongelando, enchentes e carros atolados
E mesmo assim eles não enxergam, continuam com os olhos vendados
Miséria, fome, doença e destruição
Ganância, gula, luxúria e corrupção
Homicídios, genocídios, guerras santas e prostituição
Estupros, pedofilia, infanticídios e mais punição
Até quando vai a “esperteza” de vocês?
Precisarão passar por mais quanto sofrimento até perceberem que só depende de uma grande mudança?
Enquanto vocês matam o mundo e continuam destruindo o que resta
Eu fico aqui lamentando na esperança
Mas deixo bem claro que não morro novamente por vocês!
DANIEL BEDOTTI SERRA
09/06/2007
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