sexta-feira, 31 de dezembro de 2010



DANIEL BEDOTTI SERRA

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

SAUDADES ZÉ

Dia 30 de dezembro é o dia da saudade. Não por ser o dia da saudade, mas, sim, por ser o dia da saudade. Saudade do Sr. Zé. Quem não teve um Zé na família? Velhinho e contador de histórias? Histórias de uma época em que nem imaginávamos que existiríamos.

Eu choro, sim! Lamento também sua ida, na minha cabeça, prematura. Primeiro, porque era meu querido avô, e segundo, porque eu queria tanto que minha filha Lara Hopp Bedotti o tivesse conhecido. Seria tão gostoso ter uma foto sua com nossa pequena no colo, com aquela cara de sem jeito, preocupado por ter ela aos braços.

Saudades, meu querido e eterno avô.
Desculpa se quando choramos aqui embaixo, lhe chamamos aí em cima, mas não dá pra aguentar. Desculpa nosso egoísmo.

Seis anos é muito tempo, e pior é pensar que ainda tem muito mais pela frente.

Sei que estás por perto, mas não posso lhe dar um grande abraço, a não ser que volte a aparecer em meus sonhos. Faz tempo que você não aparece, né? Enquanto não aparece por esses lados, só me resta lhe desejar Feliz Ano Novo, meu velhinho. Lembrarei de você mais um ano amanhã na hora dos fogos com todos de nossa família.

DANIEL BEDOTTI SERRA

domingo, 26 de dezembro de 2010


...DIZENDO PALAVRAS SÁBIAS... DEIXE ESTAR!

Pouco tempo atrás eu deixei de entender o real significado das coisas abstratas dessa vida.

Implorei por PAZ e alguma porção de respostas, mas não as obtive. Me questionei sobre a possibilidade de haver cometido erros, mas não os achei, e, assim, por muito tempo esqueci das respostas tão imploradas.

Me senti um traíra sem ser.
Por culpa da: Difamação! Maledicência! Mordacidade!

A PAZ eu adquiri novamente e faz tempo, mas demorei um pouco mais a ter a certeza de que nada havia feito de errado... Falsos Profetas habitavam minha mente que estava doente... 

Feliz novamente!
Mas onde estavam as respostas?

As respostas surgiram - mais uma vez em minha vida - no tempo.
O tempo se encarregou de mostrar o que era o que... e quem era quem no meio daquele círculo vicioso ao qual eu estava preso... como em uma prisão domiciliar.

Máscaras caem - de repente - quando eu nem lembrava de mais nada, quando isso já não fazia mais parte da minha vida. Eu já estava livre - Graças a Deus, e a mim também - pois eu não caí na língua afiada de quem me dizia o que eu era.

Eu não era!! Ponto final!

Sou grato por ter o tempo como meu maior aliado, porque as respostas sempre vêm e nos mostram, mesmo quando deturpam a verdade, que o caminho era aquele mesmo, o do bem.
O mal nunca reinará!

Estou fechando o ano de 2010 colhendo os frutos plantados durante os últimos dois anos e meio. Eu estava no caminho certo e com a consciência tranquila.

Que venha 2011 - o ano da colheita.

DANIEL BEDOTTI SERRA

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010


É ÉPOCA DE FARTURA

Não é uma época para estarmos sós
Sem existir o calor do abraço de quem nos ama
Sem existir o cheiro da mulher que amas e do bebê que choras
É época de fartura...

Não é época de plantio, é época de colheita
Mas se a colheita estiver estragada, estraga o estômago dos que necessitam desse sentimento se alimentar
É época de fartura... torno a dizer.

Pois, não é um momento como outro qualquer.
Devia ser o início do Céu, mas pode ser do Inferno também.

Não é época brigas, é época de união.
Pelo menos nessa época.

DANIEL BEDOTTI SERRA

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010


4ª DIMENSÃO

Amantes do sol
Indestrutíveis naves espaciais
Sonhos impossíveis
Muros de ilusão
Descanso no colchão
Em frente a televisão
No horário do Jornal
De repente, uma dor no braço esquerdo
E eu passo mal
Adormeço achando que apenas adormeci
Acordo entre nuvens
Um poeta surge para me vestir
Nos portões, dois leões
E após, um cabeludo hippie dizendo ser Jesus

DANIEL BEDOTTI SERRA

domingo, 19 de dezembro de 2010

CÉU AZUL DO MAR

Eu tanto pedi, procurei, implorei, que ganhei uma peça rara.
Sorriso largo e boca grande.
Olhos contagiantes da cor do céu azul do mar.
Imigrantes... de um país bem distante... emocionante...
Navegantes do nosso amor... entra quem quer... sai quem quiser.

Natureza brilhante...
Azul e Amarela... literalmente é isso.

Delícia de gente pequena.

DANIEL BEDOTTI SERRA

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

SABEDORIA

Raciocinando pra quê, se a vontade impensada ultrapassa a sabedoria adquirida em anos de educação?

Não abrir mão de algo que muito queremos por um propósito maior, pode significar jogar lixo no chão. O que é um absurdo!!

Sustentar o lado negro, a escória omitida pelo governo, negligenciada pelo governo, também é um absurdo. Um erro não justifica o outro. O governo é um erro.

Errar pra quê, se podemos fazer um esforço e acertar?

O lado bom do lado ruim ainda somos nós, o povo, que está maltratado, surrado, angustiado, negligenciado, sem esperança, sem subsídios. E ainda tem gente que não entende porque gostamos tanto de futebol...

DANIEL BEDOTTI SERRA

terça-feira, 7 de dezembro de 2010


BLECAUTE

Pra onde devo ir?
Ser alguém sem ninguém
Solto numa prisão

Com quem posso mentir?
Com quem posso contar, se de nada valer e se nada mudar?

Insanidade!Apagão!Eu sou um vão
Enlouquecendo feito um rato na estação

A cidade morta em pé, não há nada, nem sombras
Só o que eu quiser
Vagar, fugir, sorrir, chorar...

Eu sou refém e me desmonto de tensão
E cada esquina é um espelho
Eu sou o astro da sala de exibição
Vertiginosa condição

Luzes apagadas
Dia, noite e nada
Latidos quebram o silêncio entre o céu e o chão
Cidade vazia, estalo no alto, ferro e fogo deitados no asfalto
Excesso de tudo e pouco de fato
Vida em demasia e nada nas mãos

Olhos concretos, ilusória construção
Almas penadas indicando a contramão

A cidade morta em pé, não há nada, nem sombras
Só o que eu quiser
Vagar, fugir, sorrir, chorar...

Eu sou refém e me desmonto de tensão
E cada esquina é um espelho
Eu sou o astro da sala de exibição
Vertiginosa condição

A cidade morta em pé, não há nada, nem sombras
Só o que eu quiser
Vagar, fugir, sorrir, chorar...

Eu sou refém e me desmonto de tensão
E cada esquina é um espelho
Eu sou o astro da sala de exibição
Vertiginoso é o meu segredo

Música: DESUIT
Letra: Daniel, Fernando e Vitché

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010


KURT COBAIN

Nós ainda não entendemos porque você se foi?

DANIEL BEDOTTI SERRA